BEM VINDO...TUDO FOI FEITO COM AMOR PARA VC!!!

Bem vindo, esperamos que vc goste e aceitamos sua sugestão , aguardamos seu comentário, fique à vontade , esse espaço tbm é seu

domingo, 19 de dezembro de 2010

E NATÄL

Caros amigos

Ao término de mais um ano, envio como mensagem uma pequena história chinesa:

“Era uma vez um camponês chinês muito pobre, mas sábio, que trabalhava
arduamente na terra com seu filho.

Um dia o filho disse:” Pai, que desgraça, nosso cavalo fugiu”.

“Porque você disse desgraça?” Respondeu o pai. “Vamos ver o que o tempo nos
traz.”

Passado alguns dias o cavalo voltou acompanhado de uma linda égua selvagem.
“Pai que sorte! O nosso cavalo trouxe outro cavalo.”

“Porque você disse que sorte?” Respondeu o Pai. “Vamos ver o que o tempo nos
traz.”

Uns dias depois, o rapaz quis montar a égua, mas esta não estava acostumada
à sela, corcoveou e o derrubou. Na queda o rapaz quebrou a perna.

“Pai que desgraça, quebrei a perna.”

O pai baseado em sua experiência e sabedoria, disse:

“Por que você disse desgraça? Vamos ver o que tempo nos traz.”

O rapaz não se convencia da filosofia do pai.

Poucos dias depois, passaram pela aldeia os enviados do rei à procura de
jovens para levar para a guerra. Foram à casa do ancião, viram o jovem
engessado e deixaram-no, seguindo seu caminho.

O jovem compreendeu então que nunca se deve considerar nem a desgraça, nem a
sorte, como absolutas, mas que, para se saber se algo é mau ou bom, é
necessário dar tempo ao tempo.”

Que no próximo ano tenhamos a sabedoria de esperar o dia de amanhã com
alegria e viver o de hoje com plenitude. Sempre confiando.

Um bom Natal à todos!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O problema não é meu!!!!


Um rato, olhando pelo buraco na parede,

vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para
o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:

- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?Acho que não! 
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a 
ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro foi então providenciar o ingrediente principal. Como a 
doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para
alimentar os visitantes o fazendeiro matou o porco. A mulher não 
melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O 
fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir que alguém está diante de um problema e 
acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há 
uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Histórias de superação: A lição de Ana

Estimulada pelos pais Waldir e Gina, Ana Carolina venceu as limitações da Síndrome de Down e é uma pedagoga com pós graduação

Amanda Miranda | amanda.miranda@an.com.br

A mãe bateu na porta com delicadeza, mas queria explodir de tanta felicidade. Ouviu a médica pedir que ela entrasse e deu apenas um passo à frente, como quem prepara uma surpresa. 

— Oi, doutora! —, cumprimentou, sendo ultrapassada por uma figurinha de poucos centímetros de altura, franzina, de vestido florido e chuquinhas no cabelo.

Ana Carolina Fruit entrou na sala como um meteoro, andando rapidamente, com o corpo dando os primeiros sinais de equilíbrio. 

— A senhora não falou que ela demoraria a andar? —, questionou Gina, a mãe mais orgulhosa do mundo. 

— Pois então, aí está o resultado —, concluiu.

Gina lembra da fisionomia de espanto da médica que frustrou boa parte dos seus planos quando examinou Ana, portadora da síndrome de Down. Disse que o bebê demoraria a falar, a andar, a fazer suas coisas sozinhas. Antes, ouviu, ainda na maternidade, que a filha seria uma sucessão de fracassos. Quem inventou essa palavra jamais deveria direcioná-la para uma mãe de primeira viagem.

Com um ano e um mês, Ana deu os primeiros passos. Falou pouco tempo depois. Aos oito, entrou na primeira série. Aos 25, formou-se pedagoga. Aos 29, concluiu um curso de especialização. Tudo exatamente como nos sonhos de Gina e Waldir, campeões na arte de não desistir.

Nenhum superlativo é capaz de definir o tamanho do amor desses pais. Amam um ao outro. Amam as duas filhas, sem qualquer tipo de distinção ou medida. A mais velha, Ana, está no centro das melhores histórias que eles conseguem contar. E repetir, milhares e milhares de vezes, sempre que alguém precisa ouvi-la.

Era 12 de outubro de 1981 quando Ana chegou. O diagnóstico de síndrome de Down deixou os pais atordoados, sem saber o que fazer. 

— Levou um tempo para o chão voltar. Mas tínhamos duas opções: ou nos entregávamos ou íamos a luta. Ficamos com a segunda —, conta Waldir.

A palavra que lhes daria absoluta certeza de que a criança tinha uma alteração na estrutura genética era totalmente desconhecida para o casal: cariótipo. O exame, uma espécie de fotografia dos cromossomos que confirma a síndrome, foi feito em Curitiba, onde encontraram o primeiro anjo da guarda, dos tantos que viriam a cruzar os seus caminhos. 

— Se vocês não quiserem uma situação deplorável para a filha de vocês, comecem imediatamente a estimulá-la —, disse o doutor Marçalo, como em uma sentença que ficaria marcada para sempre no destino dos três.

UMA CASA MÁGICA 

— Doutor Marçalo era um anjo, uma pessoa suave. Era bom estar perto dele e sentir aquela leveza toda —, lembra Waldir. 

E foi ele quem deu as primeiras dicas para o tratamento de Ana Carolina, ainda um bebê. Transforme sua casa num ambiente neurotizante. Invista em luz, em cor, em som, em barulho. Pau que nasce torto não precisa morrer torto, ensinou.

A frase não ofendeu Gina. Muito pelo contrário. Serviu como estímulo, como mola para um pulo ainda mais alto. Não escondam a menina. Não deixem ela num cantinho, como se fosse quebrar. Ela precisa conviver com outras pessoas. As dicas do médico não paravam um segundo sequer de ressoar na cabeça dos pais. 

— A casa era cheia de balões, de brinquedos estimulantes, de cores. Parecia um parque de diversões. Com um ano e um mês, ela andou —, recorda o pai.

O gesto impulsivo de Gina de levar a menina para mostrar para a médica era movido por uma certeza: não há batalha que não possa ser vencida. E essa era apenas a primeira vitória de um casal que, dali para frente, dificilmente teria motivos para chorar.

UM PROGRAMA "DE EXÉRCITO"

Ana Carolina empacou no meio do trajeto que cumpria todos os dias na Expoville. Não queria mais andar. Teimosa, cruzou os braços e olhou para a mãe com um quê de revolta. 

— Por que a Sally pode fazer só o que ela quer e eu tenho que fazer o que vocês mandam?

Gina tomou para si a missão de explicar. 

— Filha, você tem que correr assim com a mamãe porque você nasceu com um probleminha. Isso vai ser bom para o seu futuro.

Um ano antes, Gina e Waldir deram início a um intenso programa de estimulação, que previa atividades diárias, tanto de sensibilização muscular, como neurológica. O "Método Veras" era uma criação do médico carioca José Carlos Veras, que liderou o tratamento.

Antes do nascimento de Ana, os pais adotavam uma rotina de atividade física. Ela era professora de educação física. Ele era oficial de Exército. A menina teria motivos de sobra para não ficar parada. 

Hoje, Waldir circula com uma das cartilhas com números e de instruções nas mãos, como um troféu. 

— Eles davam exercícios a mais. Nós não sabíamos disso e fazíamos tudo, até o fim. Era exaustivo, mas valia a pena.

MAIS VITÓRIAS PARA A FAMÍLIA

A alta que a família tanto esperava não foi a última vitória de Ana. Em 2003, ela decidiu fazer vestibular para pedagogia. Passou na primeira tentativa. Dos 131 candidatos, ficou em 62º lugar. Mais um ponto para ela. 

— Eu passei o verão estudando, enquanto minha mãe e minha irmã iam a praia se divertir —, brinca. 

Entrou para aprender, mas também para ensinar. 

— Numa aula sobre educação inclusiva, a professora não sabia que tinha uma aluna especial na turma.

A formatura foi em 2006, com toda a pompa que a circunstância exigia. Vestido verde, longo. Maquiagem e cabelo impecáveis. Álbum de fotos com todos os parentes reunidos. Champagne na hora do brinde. Surpresa. 

— Foi emocionante quando me anunciaram como a amiga da turma. Eu não esperava a homenagem.

Depois da formatura, ainda veio a especialização, que ela concluiu no ano passado. 

— Todos nós temos faculdade, mas nenhum fez pós. Ela deixou todo mundo para trás —, conta a mãe. 

A outra vitória veio com o primeiro emprego, na Câmara dos Vereadores. Hoje ela está no segundo, na Embraco.

Ana mora com os pais, mas é independente. Anda de ônibus sozinha. Para o espanto de muitos, escolhe as próprias roupas. Ressente-se da falta do brinco esquecido, que a deixaria mais bonita na foto. Ela é vaidosa e linda. Sorri de verdade, não para fazer pose. 

Por onde Ana Carolina andou, muitos duvidaram da doença. Até mesmo alguns médicos custaram a acreditar na síndrome de Down. Os pais vibraram com cada conquista e não derramaram sequer uma lágrima de desânimo. Hoje são cheios de orgulho de uma história que deu certo porque teve amor, paciência e cuidado. A resposta de toda essa soma não poderia ser outra.

ASSISTA AOS VÍDEOS

AN.COM.BR


sábado, 6 de novembro de 2010

primeiro dia de aula


Primeiro dia de aulas

Chegou o primeiro dia de aula. O menino entrou na sala junto com seus coleguinhas de 4 anos.

Mas, como ele era diferente, a escola pediu que seu pai mandasse uma pessoa para intermediar a relação entre aluno e professor. Mas, não era só mais uma criança na turma de 15 alunos?! Não, era diferente, dizia a escola.
"Mas*,*existem duas crianças iguais?", indagava seu pai.

Não tendo outra opção, aceitou as regras.

Chegou o tal dia. Ao assistir seu filho animado com a nova rotina, carregando sua mochila todo orgulhoso e entrando na sala, não pôde conter a emoção.

Havia várias crianças enfrentando aquele mesmo desafio: escola nova, professor novo, material e amigos novos. Estavam todos um pouco tensos mas, ao mesmo tempo, animados com o desafio.

Seu filho sentou-se na rodinha com os novos colegas, olhando ao redor. De vez em quando, acompanhava o discurso da professora. Uma criança não quis afastar-se de sua mãe e permaneceu agarrada a ela, se recusando a fazer parte do novo grupo. Outra, apesar de estar sentada na rodinha, estava tensa e não parava de mordiscar, pedacinho a pedacinho, a ficha de papel com seu nome escrito e saborear os pedacinhos. Sempre que a professora solicitava ela ia até o lixo cuspir aquele pedaço de papel e voltava a sentar-se com os colegas. Não resistia e voltava a mordiscar. O menino que não queria separar-se de sua mãe entrou em pânico e se arrastava para entrar debaixo da cadeira onde sua mãe estava sentada, de forma a garantir que não iriam conseguir separá-lo dela. A professora foi até lá conversar um pouco para lhe passar mais segurança.

Seu filho dispersava-se com mais facilidade e nem sempre respondia à professora, encantado e surpreso que estava com este novo universo. Mas a professora não chamava sua atenção, havia uma moça encarregada de fazê-lo, já que ele era diferente.

Seu pai foi se afastando da turma vez que ele estava se adaptando bem e não estava chorando. Esperou por ele, do lado de fora do pátio, para levá-lo para casa ao final do dia.

Seu peito encheu-se de orgulho ao ver seu filho sair da escola com um largo sorriso no rosto puxando sua mochila, que se deslocava com agilidade sobre as rodinhas, e correr para abraçá-lo. O filho abriu os braços e disse "Papai!" E seu pai, cheio de emoção, o abraçou e respondeu: "Pinóquio, meu filho, vamos pra casa, amanhã tem mais escola!"

Carla Codeço, Mãe e Moderadora dos grupos
Síndrome de Down http://br.groups.yahoo.com/group/sindromededown/,
e RJDown http://br.groups.yahoo.com/group/rjdown/

Todos devem assistir esse vídeo ao menos uma vez!!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Esta sou eu Kely Kuima com o meu filho Lucas , o motivo pelo qual teve inicio o projeto BB Down.
Esta é PATRICIA, mãe de Maria Clara ou melhor Clarinha, como todos carinhosamente a chamamos.Mãe e filha ,filha e mãe não da para saber onde começa uma e onde termina a outra. 

domingo, 3 de outubro de 2010

o vaso com defeito!!!!

Sandra Morato

“ (...)

O VASO DA VELHA CHINESA :
Uma chinesa velha tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ía ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha :
Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa ...'
A velhinha sorriu :
Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho ? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las.
Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa !'
Cada um de nós tem o seu defeito próprio : mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é ... e descobrir o que há de bom nele !
Portanto, meu 'defeituoso' lado amigo/a, desejo que tenhas um bom dia e que te lembres de regar as flores do teu do caminho !
Já agora, partilha este texto com algum (ou a todos) os teus amigos/as 'defeituosos'.
Sem esquecer que é 'defeituoso' também quem to mandou ! ... (...)”

De filho para pai

DE FILHO PARA PAI

por Fábio Adiron
Pai

Eu sei que você está em estado de choque. Mal eu acabei de nascer e vieram te contar que eu tenho um nome diferente daquele que você me deu. Eu ouvi o médico falando que eu sou Down. Não sei bem o que é isso, mas percebi que não é bom. Você e a mamãe choraram muito e ainda estão com cara de velório.

Eu estive me olhando e não encontrei nada que parecesse estranho. Não tenho antenas nem parafusos. Mas todo mundo que entra no quarto me olha com cara de espanto e, para vocês com cara de pena. Tenho certeza que esse momento vai passar e vocês vão me tratar como qualquer outro filho, mas eu fiquei preocupado com algumas coisas que eu ouvi, por isso achei melhor te escrever antes que seja tarde.

Disseram que eu não vou conseguir fazer um monte de coisas. Como é que tem a coragem de falar isso? Eu não tenho nem um dia de vida e já estão me condenando? Pai, não acredite em ninguém. Mas acredite em mim. Tenho certeza que, se você e a mamãe confiarem que eu vou fazer de tudo, vocês vão me ajudar em cada conquista.

Pai. Se eu demorar um pouco mais para fazer as coisas que as outras crianças fazem, não fique ansioso, isso só piora a situação. Brinque bastante comigo, deixe eu tentar fazer de tudo. Me dê a mão quando eu precisar, mas não me impeça de aprender e conseguir.

Também ouvi um doutor geneti-qualquer-coisa te dizer que você deve procurar umas entidades excepcionais, que eu vou precisar ir para uma escola especial. Pelo que eu entendi, são lugares onde pessoas que nasceram com alguma coisa diferente vão. Até parece bonito, mas isso quer dizer que não vão deixar eu brincar com crianças de todos os tipos? Que eu não vou poder aprender nada além de convivência social?

Gostei daquele casal que veio aqui com a menininha que também tem a tal da síndrome que eu tenho. Aquele que falou que ela vai numa escola escola. Você reparou que ela veio ler o meu nome na pulseira da maternidade? É verdade, ela não sabia o que queria dizer RN. Mas os pais dela explicaram direitinho.

Eu sei que, se você acreditar em mim, e me mandar para uma escola comum, você e a mamãe vão ter mais trabalho. Em compensação, eu vou ter a chance de ser um adulto de verdade no futuro e não um peso que vocês tenham de carregar para o resto da vida. Não é melhor dar trabalho agora no começo?

Dizem também que você terão de enfrentar pessoas mal educadas e preconceituosas. Mas você não me defenderiam de qualquer forma se eu não tivesse o que tenho?

Além do que, você sabe que filhos, normalmente, vivem além dos pais. Se vocês não pensarem nisso agora, o que acontecerá comigo quando vocês partirem?

Pai. Eu acredito e confio em você e na mamãe. Tudo que eu preciso é que vocês tenham essa mesma confiança em mim.

Beijos do seu mais novo filho.
 

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sábado, 2 de outubro de 2010

Como uma onda no mar

Todos os dias, silenciosamente como as ondas do mar em seu intenso vai e vem,bebês nascem.
Meninos,meninas,grandes,pequenos,ricos, pobres,normais ou diferentes,estes pequenos cidadãos povoam naturalmente a roda viva de nossas vidas.

Alguns nascem com partes do corpo malformadas, outros além destas alterações apresentam alguma deficiência,e assim como o mar que às vezes fica um pouco mais revolto, famílias são surpreendidas com o acontecimento.
Um novo fato que traz encerrado em si inumeráveis perguntas mas quase nenhuma resposta ou direção a seguir.
De onde veio aquele bebê?, De quem foi a culpa do pai ou da mãe? Terá tratamento ou cura? O que esperar de seu futuro?.

Silenciosamente como o movimento das ondas diariamente milhares de famílias choram a perda simbólica do filho idealizado e seguem suas vidas lutando por mais respostas,por mais alternativas para oferecer melhores perspectivas de futuro às suas crianças diferentes.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010


 

QUANDO NASCE UM BEBÊ COM SINDROME DE DOWN


 

Você deu à luz a uma nova vida é um momento mágico, mas o mundo não brilha e não irradia alegria como deveria porque alguma coisa na natureza não está certa. Você está triste com uma notícia para a qual nunca se está preparado, seja seu primeiro ou último filho, seu bebê tem uma anormalidade cromossômica, uma alteração congênita que afeta todo o seu desenvolvimento. Essa alteração é conhecida como Síndrome de Down.

Gostaria de dizer-lhe quem nós somos antes de continuarmos, porque isso fará com que entenda o porquê de nós realmente compreendermos o que você está experimentando.

Nós somos pais de crianças Down. Nós temos idades e vidas diferentes e variadas, mas uma coisa temos em comum: O AMOR PELO NOSSO FILHO DOWN e a dedicação para torná-lo um adulto feliz e realizado dentro de suas limitações.

Gostaria que soubesse que nós vivenciamos todos os sentimentos após o nascimento de nossos filhos, os quais sabem que vocês estão vivenciando também. Há o choque. Há o medo. Há amargura, rejeição, confusão e tristeza. Por um instante nós nos perguntamos se é possível amarmos nosso pequeno bebê com todas as suas imperfeições. E há o mais bonito de tudo isso.


 


 

Nós o amamos com um amor todo especial.

Receber a notícia de que seu bebê tem deficiência é duro, sim. E algo que não se espera. Mas nós do Grupo BB DOWN podemos ajudar a família a dar um novo significado a vida desse filho e ir à luta.

Down não é uma doença, mas um acidente genético que ocorre, sobretudo na fecundação. Ninguém tem culpa. Em vez de 46 cromossomos em cada célula (23 do pai e 23 da mãe), a criança com Down possui 47; há um cromossomo 21 a mais, e isso a distingue das demais. Síndrome de Down não é algo que se carrega nas costas como mochila. Portanto, ela não é portadora, mas uma pessoa com Down.

Muitas pessoas com Down estudam, namoram trabalham. Outras têm mais dificuldades, logo menos autonomia. Essa desigualdade de desenvolvimento depende de problemas associados e do nível de estimulação, educação e manutenção da saúde da nossa criança.

Portanto, desde já, precisamos trabalhar juntas: quanto mais investimos hoje em seu bebê, mais qualidade de vida ele terá no futuro.

Para isso é muito importante atendimento multiprofissional. Afinal, ele precisa de fisioterapia e estimulação precoces, nutrição adequada, apoios fonoaudiólogos, além de acompanhamento médico.


 


 


 

A boa mãe e o bom pai, além de não se envergonharem de mostrar o filho ao mundo, mostram o mundo ao filho.

Na área da afetividade, as crianças com síndrome de Down são superiores a nós. Ensinam-nos a sermos mais carinhosos perseverantes e tolerantes. Respeitando a deficiência do outro, aceitamos mais as nossas próprias.

Por tudo isso, profissionais de saúde, atenção! PODEMOS FAZER A DIFERENÇA desmistificando idéias erradas e estimulando a inclusão. Já às escolas regulares que aceitam crianças com Down, meus aplausos. Também as crianças ditas normais se beneficiam: aprendem cedo aceitar e respeitar o diferente.

Pratique a inclusão social, cidadania, tolerância e solidariedade. Quanto a vocês, pai e mãe, não é porque seu filho é diferente e tem dificuldades que não será querido e feliz... muito pelo contrário...Arregacem as mangas. Lutem pelos direitos dele... VALE A PENA!!!


 


 


 


 


 

Kely Kuima, mãe do Lucas de 02 anos com Síndrome de Down, muito feliz e realizada com meu filho. O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA.


 


 

Quem somos:


 


 


 

  • O grupo BB Down é formado por mães de crianças com Síndrome de Down e tem como objetivo principal apoiar pais de recém nascidos.


     

  • O apoio do Grupo BB Down consiste no esclarecimento das primeiras dúvidas, nos encaminhamentos iniciais, no diálogo aberto e simples e na troca de experiências oferecendo aos pais tão especiais a oportunidades de verificarem que não estão sós.


     


     

  • Confortar o coração dos pais, levando uma palavra amiga de uma mãe que tem a experiência de já ter tido um filho com Síndrome de Down.


 


 


 


 


 


 


 

Apoio:


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Coordenação do projeto BB Down:


 

Kely Kuima e Patrícia Oliveira

Tel: (22) 2648-8794

(22) 8808-9930

(22) 9719-9854


 

Email: bebedown@gmail.com


 

BB DOWN


 

Cada criança é um ser único, que responderá as oportunidades que colocarmos diante dela.


 


 


 


 


 


 


 

PAI E MÃE VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ

CONTE CONOSCO!