BEM VINDO...TUDO FOI FEITO COM AMOR PARA VC!!!

Bem vindo, esperamos que vc goste e aceitamos sua sugestão , aguardamos seu comentário, fique à vontade , esse espaço tbm é seu

sábado, 12 de fevereiro de 2011

*É Quando eu me Lembro que ele é só uma Criança*

Por Tammy & Parker em 26 de janeiro de 2011

Tradução: Luciene Codeço

http://www.prayingforparker.com/thats-when-i-remember-hes-just-a-kid/

Tenho uma amiga que quando seu filho com síndrome de Down era jovem, criou
todo tipo de experiências de aprendizado para ele.

Como encher uma banheira com gel, e depois de pronta, colocar seu filho
dentro.

Ela achava que seu filho podia ter síndrome de Down, mas que ele seria a
mais encantadora criança com síndrome de Down que já existiu. Tudo que fazia
com seu filho era focado em alguma espécie de terapia.

Um dia seu marido chegou do trabalho e lhe disse que essa criança era o
filho deles, não um experimento científico e, que talvez ela deveria focar
um pouco mais em coisas de crianças comuns, com ele.

Neste momento, minha amiga experimentou uma verdadeira epifania. Ela ganhou
um pouco de inspiração sobre o que significava ser mãe de uma criança com
necessidades especiais.

Ser os pais de uma criança com necessidades especiais, não é a entrada
automática em uma competição para ver de quem é a criança mais inteligente,
a que anda mais rápido, a que corre mais rápido, a que possui maior
vocabulário, ou a primeira a entender como escapar da tranca supostamente
segura que você acabou de instalar.

Entre terapias, aulas e consultas médicas, não existe apenas, uma criança
com necessidades especiais, mas uma criança com um monte de necessidades
comuns inerentes a cada criança.

Eu sei que tenho me sentido culpada por esquecer disso, às vezes. Mais cinco
minutos extras? Vamos repassar estes " flash cards" de animais mais uma vez.

Os Terapeutas não fizeram isto? Bem, não precisamos apenas compensar esta
vez. Precisamos fazer ainda mais para ser satisfatório... ou para acabar com
essa espécie estranha de "culpa de Mãe de criança com Necessidades
Especiais" que sou conhecida por arrastar por aí.

(Não existe nenhum tipo de culpa que se compare com Culpa de Mãe de
Necessidades Especiais, "vou te contar!").

Na noite passada eu estava me sentindo excepcionalmente frustrada, com uma
obra prima que Parker criou para mim usando o resultado de seu último
movimento intestinal.

Por um momento tudo que eu vi foi o cromossomo extra. ESTA foi a razão disto
tudo acontecer. O cromossomo extra bloqueou a habilidade de Parker para
entender o que ele estava utilizando para pintar.

Então eu me lembrei de algumas pessoas da minha turma fazendo exatamente a
mesma coisa quando era pequena.

Lembrei-me que tinha que virar suas roupas de maneira que o ziper ficasse
para trás para garantir que os futuros artistas não alcançariam seu material
caso quisessem.

(Ao invés de me estressar, eu deveria ter comemorado o fato de que, há pouco
tempo atrás, Parker nunca teria tido bastante controle sobre seus tecidos
sensoriais para colocar sua mão na textura de um material escondido na parte
de trás de sua fralda.)

São horas como essa que eu tenho que me lembrar que meu filho é também uma
criança. Não é tudo por conta do cromossomo extra.

E você? Como tem sido seus momentos de epifania?

Carla Codeço