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sábado, 16 de fevereiro de 2013

O que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais
1- Pra começar, não tenha pena de mim. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe.
2- Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
3-Use o que eles tem em comum. Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências também. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades, que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiências são mais parecidas com eles do que são diferentes".
4-Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar.
5- Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças. Facilite essa amizade.
6- Encoraje seu filho a dizer “oi”. Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras.
7-Quando seu filho tiver dúvidas Dê explicações simples.
8- Ensine respeito às crianças com seus próprios atos. Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança.
9- Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem.
10- Não se preocupe com o constrangimento. Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso.

Tudo que eu disse é muito simples, é so colocar em pratica. vcs verão que o amanhã irá agradecer. Nosso mundo crescerá, aprendendo as diferenças e muitas das tragédia que vemos iram acabar, pois nossos filhos vão aprender amar mais.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Como é ter um filho deficiente

Ao saber da gravidez, o casal começa a imaginar como será o bebê que está por vir. Sonha-se com um bebê saudável, que irá gatinhar, caminhar, falar, correr, brincar, estudar como qualquer criança. Começamos a fazer planos, comprar roupinhas, organizar a casa, preparar o ambiente para a chegada desta criança tão esperada. Por 9 meses, pensamos neste bebê em primeiro lugar e nossa imaginação anda muito longe, no seu desenvolvimento, nos primeiros passos, suas primeiras palavras, seu primeiro ano na escola, seu primeiro namoro, sua primeira vez atrás do volante... Independente de ser menino ou menina, projetamos muitos dos nossos sonhos nesta criança, planejando até o que será quando crescer. Mas, repentinamente este sonho é bloqueado pelo nascimento de um bebê totalmente diferente do sonhado. De acordo com o médico é deficiente e não será capaz de caminhar, falar, freqüentar a escola e outras habilidades lhe são podadas sem ao menos termos tempo de pensar nestas possibilidades. Vários sentimentos tomam conta da gente neste momento, entre eles, culpa, medo, insegurança, indignação...Algumas pessoas se revoltam contra alguém da família, contra profissionais da saúde envolvidos neste parto, contra Deus...Alguém deve ser o culpado! Porém não há culpados, e não é o fim do mundo. Precisamos agir com a cabeça e o coração, pois teremos escolhas importantes a fazer. São dois caminhos a escolher, ou nego a existência desta criança, negando talvez a sua deficiência, e assim estarei impedindo este ser de crescer e ter uma vida, ou aceito esta luta como minha e ofereço oportunidades de crescimento para meu bebê e para todas as pessoas que conviverem com ele. Ao escolher a vida, descubro coisas maravilhosas que posso aprender. E com o tempo, percebo o quanto sou privilegiada por ter sido confiado a mim esta criança tão especial, e com certeza esta escolha não é mero acaso, e quando se aceita esta convivência, esta troca de amor, esta aprendizagem mútua, é por que em algum momento antes já havíamos nos comprometido em nos encontrar e nos ajudar. Eu inicio um ciclo de vida com experiências marcantes. A medida que vou apoiando e estimulando o seu crescimento e desenvolvimento, tenho a oportunidade de ver alguém lutando pela vida e isto vai me fortalecendo. Mas ele não vai ser uma criança "normal", pois francamente, não sei bem o que é ser normal. Eu vejo todos os dias crianças que só se sentem felizes usando roupas de marca, praticando "hobbies"da moda e não de seu gosto, se frustram por muito pouco, pois não estão habituados a lutar verdadeiramente pelo seus desejos. Muitos adolescentes não sabem nem sequer dizer qual é seu maior sonho, pois querem que seja algo rendável. Após aceitar um deficiente na vida da gente, nunca mais seremos os mesmos. O crescimento e a mudança de valores é muito grande. Dificilmente deixaremos pensamentos mesquinhos tomarem o lugar de ações de valor. E todas as noites, ao ver o nosso filho aconchegado em nosso lar, nos oferecendo seu amor incondicional, teremos a certeza de que não o trocaríamos por nenhum "normal". 
Não fui eu que escrevi mas acho que está fantástico! E penso q é o que todas as mães com filhotes especiais pensam e já sentiram.
Amo o meu filho especial! ♥ por Vera Bonacho

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Oi, pais e mães!
O post de hoje é dedicado à advogada Maria Antônia Goulart, coordenadora-geral do portal Movimento Down. Essa mãe deu um depoimento emocionante à Folha de São Paulo, no qual diz que um filho com Síndrome de Down não é um fardo, ao contrário do que muita gente pensa.
Maria Antônia é mãe de Beatriz, de dois anos e meio. Não conheço pessoalmente nem mãe nem filha, mas a foto da menininha, linda, saudável, e a maneira como a mãe lida com toda essa questão me chamou a atenção.
No texto ela, que soube que a filha tinha essa síndrome só depois do parto, comenta sobre o novo exame de detecção precoce (que chega ao Brasil agora e que detecta essa e outras síndromes com 9 semanas de gestação). Diz que se existisse esse método quando Beatriz nasceu ela poderia ter um cardiologista na sala de parto, por exemplo, já que muitas crianças com Síndrome de Down são cardiopatas.
Sobre a possibilidade das pessoas abortarem ao descobrirem o problema do bebê, ela diz não acreditar que o jeito de resolver esse problema seja restringir o acesso à informação, à ciência. Maria Antônia vai além."O que acho importante como ativista e familiar de uma pessoa com down é esclarecer a sociedade de que ter um filho com a síndrome não é o fim do mundo. Tem cuidados a mais, mas é um filho que vai ter uma vida feliz, produtiva. Pessoas com Síndrome de Down trabalham, namoram, têm vida social. Isso dá a percepção de que eles podem ser felizes e acalma o coração de uma mãe que está num dilema como esse. Uma criança com down é mais um filho e não um fardo na sua vida.", diz.
É isso, Maria Antônia. Que seu exemplo sirva pra outras mães.