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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Como é ter um filho deficiente

Ao saber da gravidez, o casal começa a imaginar como será o bebê que está por vir. Sonha-se com um bebê saudável, que irá gatinhar, caminhar, falar, correr, brincar, estudar como qualquer criança. Começamos a fazer planos, comprar roupinhas, organizar a casa, preparar o ambiente para a chegada desta criança tão esperada. Por 9 meses, pensamos neste bebê em primeiro lugar e nossa imaginação anda muito longe, no seu desenvolvimento, nos primeiros passos, suas primeiras palavras, seu primeiro ano na escola, seu primeiro namoro, sua primeira vez atrás do volante... Independente de ser menino ou menina, projetamos muitos dos nossos sonhos nesta criança, planejando até o que será quando crescer. Mas, repentinamente este sonho é bloqueado pelo nascimento de um bebê totalmente diferente do sonhado. De acordo com o médico é deficiente e não será capaz de caminhar, falar, freqüentar a escola e outras habilidades lhe são podadas sem ao menos termos tempo de pensar nestas possibilidades. Vários sentimentos tomam conta da gente neste momento, entre eles, culpa, medo, insegurança, indignação...Algumas pessoas se revoltam contra alguém da família, contra profissionais da saúde envolvidos neste parto, contra Deus...Alguém deve ser o culpado! Porém não há culpados, e não é o fim do mundo. Precisamos agir com a cabeça e o coração, pois teremos escolhas importantes a fazer. São dois caminhos a escolher, ou nego a existência desta criança, negando talvez a sua deficiência, e assim estarei impedindo este ser de crescer e ter uma vida, ou aceito esta luta como minha e ofereço oportunidades de crescimento para meu bebê e para todas as pessoas que conviverem com ele. Ao escolher a vida, descubro coisas maravilhosas que posso aprender. E com o tempo, percebo o quanto sou privilegiada por ter sido confiado a mim esta criança tão especial, e com certeza esta escolha não é mero acaso, e quando se aceita esta convivência, esta troca de amor, esta aprendizagem mútua, é por que em algum momento antes já havíamos nos comprometido em nos encontrar e nos ajudar. Eu inicio um ciclo de vida com experiências marcantes. A medida que vou apoiando e estimulando o seu crescimento e desenvolvimento, tenho a oportunidade de ver alguém lutando pela vida e isto vai me fortalecendo. Mas ele não vai ser uma criança "normal", pois francamente, não sei bem o que é ser normal. Eu vejo todos os dias crianças que só se sentem felizes usando roupas de marca, praticando "hobbies"da moda e não de seu gosto, se frustram por muito pouco, pois não estão habituados a lutar verdadeiramente pelo seus desejos. Muitos adolescentes não sabem nem sequer dizer qual é seu maior sonho, pois querem que seja algo rendável. Após aceitar um deficiente na vida da gente, nunca mais seremos os mesmos. O crescimento e a mudança de valores é muito grande. Dificilmente deixaremos pensamentos mesquinhos tomarem o lugar de ações de valor. E todas as noites, ao ver o nosso filho aconchegado em nosso lar, nos oferecendo seu amor incondicional, teremos a certeza de que não o trocaríamos por nenhum "normal". 
Não fui eu que escrevi mas acho que está fantástico! E penso q é o que todas as mães com filhotes especiais pensam e já sentiram.
Amo o meu filho especial! ♥ por Vera Bonacho

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