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sexta-feira, 4 de março de 2011

aprendendo a falar

SÍNDROME DE DOWN – APRENDENDO A FALAR
James MacDonald
Traduzido da www.altonweb.com/cs/downsyndrome/index.htm 

Por que crianças com SD têm dificuldades para aprender a falar?

- desenvolvimento muscular lento: é difícil para crianças com SD fazer os
movimentos rápidos necessários para combinar os sons da fala.
- compreensão da linguagem adulta: é difícil para nossas crianças processar
longas cadeias de informações às quais estão expostas.
- menos práticas de interações com pessoas: nossas crianças em geral passam
menos tempo interagindo com outras pessoas e praticando a comunicação.
- papel passivo na vida social: as crianças recebem seus relacionamentos
definidos, raramente iniciando uma relação, tomando o papel ativo menos do
que o necessário para desenvolver a linguagem.
- comunicação não verbal funciona bem demais: especialmente entre
familiares, crianças com SD desenvolvem maneiras elaboradas para se
comunicar com movimentos, gestos, e sons que são eficientes em casa, mas não
na comunidade.
- baixa expectativa dos outros: muitas pessoas não incluem crianças com SD
na conversação, simplesmente porque não esperam que falem ou entendam.
- pessoas falam por elas: freqüentemente, as crianças parecem aprender a não
falar quando outros falam por ela.
- tempo insuficiente para falar: em geral, as pessoas não esperam o
suficiente para permitir que a criança responda. Crianças com SD geralmente
agem passivamente como se soubessem que não terão chance de falar.
- super-estimulação: são expostas a muito mais linguagem do que podem tentar
realizar. É como jogar várias bolas ao mesmo tempo a uma criança que está
aprendendo a pegar.
- linguagem escolar demais, pouca linguagem comunicativa: muito da linguagem
que ensinamos para nossas crianças, como números e cores, não são muito
úteis na comunicação diária. Crianças precisam de um vocabulário de vida
prática para que possam praticar sua linguagem regularmente.
- muita linguagem de performance, pouca fala social: muitas crianças com SD
usam linguagem para recitar coisas, fazer show e conter proezas. Mas, em
geral elas não fazem as conversações leves que constróem amizades.

O que posso fazer para ajudar meu filho a falar?

- brinque freqüentemente do modo que seu filho brinca.
- equilibre seu tempo juntos; certifique-se de que ambos fazem tanto quanto
o outro.
- espere que seu filho fale, evite falar tudo.
- iguale as ações de seu filho; aja em maneiras que seu filho possa agir.
- iguale sua comunicação: comunique-se do modo como seu filho se comunica.
- fale como seu filho fala, e então lhe mostre o próximo passo.
- responda aos pequenos sons e atos de seu filho com atos comunicativos.
- quando ele estiver falando regularmente, responda mais a suas palavras que
a seus gestos e sons.
- mostre a ele o que dizer com uma ou duas palavras.
- faça dos momentos de fala momentos mais lúdicos do que de trabalho.
- traduza a linguagem própria da criança de sons e movimentos em uma
palavra.
- não apresse a criança para palavras; comunicação com sons vem antes.
- reduza suas perguntas, mostre o que dizer no lugar.
- aceite qualquer pronúncia inicialmente; ele não vai falar como um adulto
antes de praticar muito.
- brinque com palavras, elas são um importante brinquedo para seu filho.
- seja mais um parceiro de brincadeiras que um professor, a criança ficará
feliz e aprenderá mais.
- seja um dicionário vivo: coloque palavras nas experiências da criança
assim que acontecem.

Do que a criança precisa antes de falar?

Quanto mais a criança tenha o hábito de fazer as seguintes coisas, mais
pronta ela estará para a fala. Use a lista para preparar seu filho para
falar:
- brinca com as pessoas.
- interage freqüentemente com outras pessoas.
- imita ações dos outros.
- imita sons.
- respeita a vez nas brincadeiras.
- pratica a produção de sons sozinho.
- comunica com gestos.
- comunica com sons.
- brinca com coisas atribuindo-lhes significado.
- responde à fala.
- prefere estar com pessoas a estar sozinho.
- na brincadeira, é mais ativo que passivo.

Colaboração da Jô Bibas - Reviver Down de Curitiba

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